Desenho de Lucas Nunes (1º C) com temática barroca.
Artes & Ciência
quarta-feira, 7 de novembro de 2012
quinta-feira, 25 de outubro de 2012
Feira de Ciências da CREDE
SECA DE 1932 - CAMPOS DE CONCENTRAÇÃO
Autores:
Gleison Lopes da Silva¹
Pedro Henrique da Silva¹
Jeane Célia dos Santos Vieira²
1 Alunos da E.E.M. Fenelon Rodrigues Pinheiro
2 Professora de História da E.E.M. Fenelon Rodrigues Pinheiro
INTRODUÇÃO:
A seca é um fenômeno recorrente na história do Nordeste brasileiro e suas consequências estão marcadas na memória do sertanejo. No Ceará, as secas de 1915 e 1932 foram as mais marcantes e trágicas para seu povo. Numa tentativa de solucionar a problemática das invasões e os saques enfrentados pelos comerciantes da capital, o governo estadual daquela época resolveu criar Campos de Concentração. Cabe à nossa pesquisa abordar especificadamente o campo de Senador Pompeu na seca de 1932. Nesse estudo buscamos analisar e evidenciar as práticas do governo, a situação dos flagelados nesse campo e o seu cotidiano, destacando os horrores vivenciados por essas pessoas.
METODOLOGIA:
Esse projeto foi desenvolvido a partir de estudos feitos na escola com intuito de resgatar a história da região Sertão Central; teve como foco o município de Senador Pompeu e de Solonópole, pois pessoas deste município foram para o referido campo de concentração na busca de escapar da seca. Após o levantamento bibliográfico, foram realizadas pesquisas de campo e promovidos debates em sala de aula na tentativa de sensibilizar os demais alunos e socializar o projeto dentro da escola. O referido projeto terá culminância na última semana do ano letivo, quando acontecerá exposições de trabalhos interdisciplinares, visando uma produção científica e cultural que servirá como acervo de pesquisas para estudantes desta escola.
RESULTADOS:
Nesse levantamento inicial, foram colhidos depoimentos de pessoas do município de Senador Pompeu e Solonópole. Nas leituras feitas, também já foi observada a dimensão desses fatos ocorridos no que se refere à tragédia vivenciada por milhares de pessoas. Com a conclusão desse trabalho, esperamos despertar na comunidade em geral o interesse pelo registro e pela preservação dessa história.
CONSIDERAÇÕES FINAIS:
O estudo dessa história é fundamental para a preservação da memória do nosso município dentro do contexto da seca de 1932 e também da rotina desses campos, destacando a truculência e a falta de apoio do governo. Dos estudos feitos até aqui, chegamos à conclusão de que houve descaso por parte do governo e um verdadeiro desrespeito aos direitos humanos. Os fatos estudados despertam-nos para percebermos a problemática que é a seca na vida do nordestino e, nos dias atuais, de que forma que a seca afeta a vida dessas pessoas, fazendo assim um paralelo com as práticas governamentais em diferentes momentos históricos.
Palavras-chave: Seca - Campo de Concentração - Preservação - Memória - História.
Contato:
terça-feira, 23 de outubro de 2012
Logotipos para a Feira de Ciências
Embora a Escola Fenelon não tenha ganhado o concurso que definiu o logotipo para a Feira de Ciências da CREDE de 2012, achamos por bem divulgar os trabalhos executados por nossos alunos, haja vista a excelente qualidade dos projetos.
Desde já, parabenizamos os discentes pela iniciativa e pelo interesse em divulgar o nome da escola!
LOGO 1 (Lucas Nunes & Anderson Fontenele)
LOGO 2 (Estevam Gomes)
segunda-feira, 22 de outubro de 2012
Torneio Interclasse de Futsal do Fenelon
CHAVEAMENTO
PRIMEIRA FASE
Esporte (2º D)
4 x 4
Men in pink (3º A)
Vencedor: Men in Pink (pênaltis)
Schalk F.C. (2º C)
2 x 2
Bagaceira F.C. (3º B)
2 x 2
Bagaceira F.C. (3º B)
Vencedor: Schalk F.C. (pênaltis)
SSCP Corinthians (1º A) x Comando V.C. (1º E)
Vencedor: SSCP Corinthians (por W.O.)
Estudantes F.C. (1º C)
0 x 1
Atlética Pasta (3º C)
0 x 1
Atlética Pasta (3º C)
Vencedor: Atlética Pasta
Tufão F.C. (1º B)
1 x 0
Emitentes F.C. (2º A e B)
1 x 0
Emitentes F.C. (2º A e B)
Vencedor: Emitentes F.C.
Avisa que nós chegamos (1º D)
0 x 5
EJA F.C. (EJA)
Vencedor: EJA F.C.
SEGUNDA FASE
Men in pink (3º A e F) 2 x 2 Schalk F.C. (2º C)
Vencedor: Men in pink (pênaltis)
SSCP Corinthians (1º A) 1 x 1 Atlética Pasta (3º C)
Vencedor: Atlética Pasta (pênaltis)
Eminentes F.C. (2º A e B) 1 x 1 EJA F.C. (EJA)
Vencedor: EJA F.C. (pênaltis)
TERCEIRA FASE
Atlética Pasta (3º C) 1 x 2 EJA F.C. (EJA)
Vencedor: EJA F.C.
CLASSIFICADOS PARA A SEMIFINAL
Men in pink (3º A e F)
EJA F.C (EJA)
Feira de Ciências da Crede - projetos vencedores
AUXILIAR ROBÓTICO
Autores:
João Alves Bezerra Neto¹
Antonio Auriseu Nogueira Pinheiro¹
Silvia Helena Pinheiro Silvera²
1 Alunos da E.E.M.Fenelon Rodrigues Pinheiro
2 Professora de Fisica da E.E.M.Fenelon Rodrigues Pinheiro
INTRODUÇÃO:
Percebemos
a necessidade de criar um protótipo para auxiliar nas atividades realizadas nos
laboratórios de ciência, devido o perigo que certos materiais químicos podem
causar à saúde humana, já que se tratam de substancias nociva e, por isso mesmo,
não podem ser manuseadas de qualquer maneira. Dessa forma, criamos um robô
capaz de realizar ações simples, porém eficazes.
METODOLOGIA:
Utilizamos
materiais recicláveis para a construção do robô. Através das pesquisas, constatamos
que seria melhor usar a madeira (pois ela é um material leve para a construção
dos braços) e seringas para fazer os seus membros funcionarem (pois na Lei Pascal
a pressão exercida em um ponto de um fluido em equilíbrio é igualmente aplicada
e transmitida para todos os pontos do liquido e para as paredes do recipiente).
Assim, é possível controlar o robô com seringas.
RESULTADOS:
Depois da
construção do robô, levamo-nos para o laboratório de ciências e lá realizamos testes
que obtiveram 100% de aprovação. Com isso, a turma ficou entusiasmada com o
projeto e foi constatado que ele realmente auxilia bastante na realização de
tarefas no laboratório. Vimos que ele dá mais segurança para as pessoas que
trabalham com substâncias químicas. Com isso, realizamos com sucesso o nosso
projeto.
CONSIDERAÇÕES
FINAIS:
Vimos que
com o uso do robô o risco de contaminação e acidentes com materiais químicos
diminui bastante, pois a pessoa só precisa manipulá-lo por meio de um controle.
Palavras-chave:
Robô – Material Químico – Utilidades – Segurança.
Contato:
jneto_1510@hotmail.com
UM VALOR OCULTO
Autores:
Anderson de Sousa Fontenele¹
Hilton Vanderson Carneiro de Lima¹
Maria Andrea Silva Pinheiro²
1 Alunos da E.E.M. Fenelon Rodrigues Pinheiro
2 Professora de Biologia da E.E.M. Fenelon Rodrigues Pinheiro
INTRODUÇÃO:
Realizamos
esse trabalho após uma série de pesquisas feitas na nossa comunidade, com o
objetivo secundário de reduzir os índices elevados de micoses de pele. O
objetivo principal deste trabalho é criar um composto químico que seja eficaz,
de baixo custo, acessível para todos, de fácil matéria prima e que não agrida o
meio ambiente.
METODOLOGIA:
No
desenvolvimento prático deste projeto, realizamos primeiro uma pesquisa local
no município de Solonópole sobre os índices de doenças causadas por fungos e sobre
a acessibilidade ao antídoto em relação a custo e disponibilidade nas farmácias
e postos públicos. Em seguida, procuramos a matéria prima que se encaixa nos
pontos citados anteriormente e encontramos a planta Calotropis Procera (mercúrio,
velame, algodão de seda, ciumeira etc.). Encontrada a matéria prima,
realizamos uma série de pesquisas sobre as suas características físicas e sua forma
de cultivo. Identificamos um líquido leitoso que nomeamos de LLCP (Líquido
Leitoso da Calotropis Procera); através
de observação no microscópio óptico vimos que ele reage de forma rápida e eficaz
nos fungos de uma planta utilizada como cobaia.
RESULTADOS:
No
levantamento de dados concluímos que os índices de doenças de pele na localidade
estavam elevados e que os antídotos não eram de fácil acessibilidade.
Conseguimos encontrar a matéria prima (Calotropis Procera) e desenvolver
um composto químico eficaz, de baixo custo, de fácil matéria prima e que não
agride o meio ambiente.
CONSIDERAÇÕES
FINAIS:
A Calotropis
Procera é uma planta bastante conhecida, mas ainda pouco valorizada. Mostrando
o seu valor em um início de projeto para amenizar de forma rápida e eficaz os
danos de uma doença de pele, pretendemos dar continuidade e melhoramento ao
nosso projeto. Concluímos que o meio ambiente está nos ajudando, por isso
devemos preservá-lo.
Palavras-chave:
Aplicação Medicinal - Micose – Composto Químico – Preservação
Contato:
andersonfontenele.dbv@hotmail.com
terça-feira, 16 de outubro de 2012
Feira de Ciências da CREDE
A MÚSICA DE CHICO BUARQUE
COMO UMA FORMA DE RESISTÊNCIA POLÍTICA
Autores
Álefe
Pinheiro de Lima¹
José
Ítalo Alves Pinheiro¹
André
Pinheiro²
1
Alunos da E.E.M. Fenelon Rodrigues Pinheiro
2
Professor de Língua Portuguesa da E.E.M. Fenelon Rodrigues Pinheiro
INTRODUÇÃO:
Atento
às questões do seu tempo, Chico Buarque de Holanda sempre manteve uma postura
crítica em relação à política brasileira. O auge desse processo ocorreu nos
anos de repressão militar, quando o compositor reagiu às ameaças do sistema
ditatorial. Portanto, este trabalho procurar mostrar o modo como as canções de
Chico Buarque se configuram como um ato de resistência contra o governo
ditatorial brasileiro – época em que reinava o medo, a violência e a censura.
Para tanto, utiliza-se o conceito de resistência desenvolvido por Alfredo Bosi
em seu ensaio “Poesia-resistência”.
METODOLOGIA:
O
primeiro passo da pesquisa foi realizar um levantamento das letras do
compositor que abordavam a temática política, voltando-se mais especificamente
para aquelas que faziam referência aos anos de ditadura e repressão militar.
Depois, as obras escolhidas foram analisadas tanto pelo viés estético (texto),
quanto pelo viés histórico (contexto). Dentre as peças que compõem o corpus de
análise estão “O que será (à flor da pele)”, “O que será (à flor da terra)”,
“Fortaleza”, “Apesar de você”, “Cálice” e “Deus lhe pague”.
RESULTADOS:
Muitas
canções de Chico Buarque tecem críticas ao sistema político vigente na segunda
metade do século XX, revelando a presença de um sujeito que não aceitava
passivamente as normas impostas pelo regimento militar da época. Enquanto
muitas pessoas se calaram diante da atmosfera ameaçadora, Chico preferiu lutar
contra o emudecimento. Dessa forma, as suas canções se configuram como uma espécie
de grito de resistência contra as atrocidades do imperialismo militar. Esse
efeito de resistência é alcançado graças aos seguintes procedimentos:
- Metalinguagem: a referência à própria obra exigia
de Chico Buarque um intenso exercício de lucidez – aspecto que, por si só,
já o distanciava da alienação.
- Sátira: as críticas contidas em suas
canções devem ser entendidas como um ato de recusa dos costumes da
sociedade. Por isso mesmo, representam uma ação contra a ideologia da
época.
- Mito: ao recuperar aspectos da memória
cultural brasileira, Chico Buarque já deixava claro que renegava a
configuração social de sua época.
- Utopia: ao imaginar um futuro modelo para
a sociedade, Chico Buarque se empenhava em formular um plano para a
construção de um novo mundo.
- Música: do ponto de vista formal, o
próprio ritmo alegre do samba já deve ser entendido como uma forma de
resistência, já que se contrapunha ao coração reprimido dos brasileiros.
CONSIDERAÇÕES FINAIS:
As
análises desenvolvidas acima mostram que as composições de Chico Buarque devem
ser encaradas como um verdadeiro ato de resistência política, já que elas
denunciaram as crueldades do regime militar e idealizaram uma nova ordem social
para o Brasil. Destaca-se ainda que, com base no que foi apresentado, a obra
musical de Chico Buarque cumpre importantes funções literárias:
Ø
Função cognitiva: pois
dá informações sobre um determinado momento da História brasileira;
Ø
Função sincrônica: já
que ela mantém viva uma temática do passado;
Ø
Função social: já que
denuncia as crueldades cometidas por uma facção da política brasileira;
Ø
Função estética: já que
o compositor desenvolveu um tema político sem perder de vista a natureza
estética do seu texto.
Palavras-chave: MPB – Chico Buarque – Política –
Resistência
CADERNO DE CAMPO
Surgimento da ideia
A
ideia desta pesquisa surgiu após uma aula de Língua Portuguesa em que o
professor utilizou músicas de Chico Buarque para desenvolver um conteúdo da
disciplina (Figuras de linguagem).
Depois
soubemos que o referido professor planejava desenvolver um projeto de
apresentação e divulgação da música de Chico Buarque em sala de aula.
Registro dos passos da pesquisa
A
ideia de projeto surgiu depois que o professor apresentou a música de Chico
Buarque em sala de aula. Foram utilizadas duas aulas para analisar algumas
canções que falavam sobre a ditadura militar no Brasil. Os textos foram
analisados tanto do ponto de vista literário (atentando para o seu aspecto
formal), quanto do ponto de vista histórico (quando verificamos a temática da
ditadura).
Depois,
tivemos um encontro com a professora de História para que ela nos explicasse
detalhes sobre o período ditatorial no país. Antes desse encontro, já tínhamos
lido alguns textos que abordavam a temática. Dessa forma, o encontro também
serviu para tirarmos as dúvidas sobre o assunto.
Ao
longo desse percurso, nós nos encontramos algumas vezes com o professor
orientador para discutirmos essa relação do texto com o contexto histórico. Por
fim, reunimo-nos para a confecção do banner. Ainda tivemos um encontro final
para acertarmos os últimos detalhes da apresentação.
Datas e locais
- 10/09: Aula de apresentação de Chico
Buarque (Sala de aula);
- 13/09: Análise das canções “Deus lhe
pague”, “Apesar de você” e “Fortaleza” (Sala de aula);
- 17/09: Análise das canções “Cálice”,
“À flor da terra” e “À flor da pele” (Laboratório de multimeios);
- 24/09: Encontro com a professora de
História para discutir questões referentes à ditadura militar (Sala dos
professores);
- 27/09: Discussão do projeto – a relação
das canções com o contexto histórico (Laboratório de multimeios);
- 11/10: Confecção do banner –
pesquisa de imagens na internet, discussão dos temas e formatação do
cartaz (Laboratório de informática);
- 16/10: Encontro para tirar dúvidas e
para a discussão final (Escoa).
Resultados
Em
geral, achamos que os resultados da pesquisa foram promissores, pois
descobrimos coisas que dificilmente são percebidas pelos ouvintes da música de
Chico Buarque. Para conferir detalhes sobre os resultados, por favor, consulte
o projeto de pesquisa.
Referências
BOSI,
Alfredo. Poesia-resistência. In: O ser e o tempo da poesia. 7 ed. São
Paulo: Companhia das Letras, 2000.
BUARQUE,
Chico. Tantas palavras. São Paulo: Companhia das Letras, 2006.
FAUSTO,
Boris. História do Brasil. 14 ed.
São Paulo: EDUSP, 2012.
Contato:
italoalvespinheiro@yahoo.com.br
segunda-feira, 6 de agosto de 2012
O Trovadorismo através das imagens
DESENHO DE LUCAS NUNES (1º C)
O desenho abaixo retrata a cortesia do cavaleiro para com a sua amada – sentimento peculiar à época do Trovadorismo. Prestes de chegar da guerra (ou na iminência de sair para a batalha), o bom homem se coloca em uma posição de vassalo e declama todo o seu amor.
Assinar:
Comentários (Atom)










